segunda-feira, 21 de maio de 2012

II Congresso Nacional de Dança Cristã (parte 2)

Hoje é dia de... crescer!

Como disse no post de 16 de Maio, hoje vou escrever mais um pouco sobre o 2ºCongresso Nacional de Dança Cristã. São meus pensamentos pós-congresso. Vou colocar também algumas fotos que já estão sendo divulgadas do evento.


"Domingo (13 de maio). Minhas pernas doem, minhas costas doem, meu pescoço dói e meus braços doem também. Salvaram-se os pés e as mãos, glória a Deus! (rs) 

Calma, eu não estou reclamando. Murmurar jamais! E isto não é ironia, sério! 

O que acontece é o seguinte, vou ser bem clara. Ontem (sábado) fui ao II Congresso Nacional de Dança Cristã, aqui em São Paulo e foi benção demais, tivemos ministrações impactantes e dançamos muito, muito mesmo. Daí o motivo das dores, apesar de dançar há muitos anos, quando excedo o meu limite sempre fico dolorida. 

Estas dores que citei no início me deixam feliz (é sério), vou explicar meus pensamentos. Como eu disse, quando excedo meu limite, a dor vem, ou seja, se faço a mesma coisa de sempre, não sinto nada. Por isso fico feliz quando sinto estas dores, porque imediatamente me lembro que avancei um pouco mais e que a dor está ligada ao esforço que fiz para isto acontecer. 

A vida é toda feita de escolhas e sendo assim não podemos escolher nos acomodar da forma que estamos, precisamos melhorar sempre e esta é uma escolha só nossa. Se todas as vezes que eu dançasse ou me exercitasse tivesse medo das dores que viriam, eu escolheria ficar do mesmo jeito sempre. 

Muitas vezes as nossas escolhas podem trazer consigo dores, mas há muitas dores em nossas vidas que são inevitáveis, como a dor do crescimento, por exemplo. 

Penso que nós devemos fazer muito mais do que apenas viver e as nossas escolhas é que nos levarão a isso. Podemos escolher evitar a dor e viver do mesmo jeito sempre ou podemos nos arriscar em um crescimento individual vivendo experiências novas a cada dia. 

Paulo disse: “quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.” (1ºCor.13:10,11). Este é um perfeito processo de crescimento. Estamos sempre trilhando pelos caminhos da perfeição, não somos perfeitos. Isto envolve toda a nossa vida e também a nossa arte. Como bailarinas(os) do Senhor temos que buscar sim a perfeição e entregar a Deus uma dança com técnicas e passos perfeitos para o louvor de sua glória, isto é crescer, é fazer desaparecer o imperfeito até chegar ao perfeito. 

Em nossa vida este processo também acontece. Lutamos todos os dias com as nossas imperfeições, lutamos para crescer até nos tornarmos mulheres e homens de Deus e não apenas crianças egocêntricas e “birrentas” que brigam por tudo. 

Nosso crescimento espiritual também é um processo. Um processo de relacionamento com Cristo. 

Crescer dói, é só você pensar um pouco, lembrando-se, por exemplo, de quantas vezes caiu quando aprendia a andar; dos amigos que se ficaram esquecidos com o tempo; das palavras duras que teve de ouvir quando errou, ou até mesmo quando acertou (palavras de inveja)... O processo de crescimento causa dores no corpo e na alma, mas não podemos deixar que isso afete o nosso espírito, por mais que em alguns momentos estejamos abatidos, nunca podemos desanimar. Cito mais uma vez as sábias palavras de Paulo: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;” (2ºCor.4:8,9). Se você pensou: -Diante de tantas situações contrárias, como é que podemos não ficar angustiados, desanimados, abatidos ou destruídos? É simples, Deus é o nosso refúgio e nossa fortaleza, nossa alegria em tempos de angústia. Nele e por Ele podemos abrir nossas visões e almejar nosso crescimento. As dores serão conseqüências, mas podemos todas as coisas naquele que nos fortalece. (Fp.4:13). Nunca desista, se você cair, levante-se mais uma vez, tente mais uma vez, pegue suas armas pelo chão, junte-as e vá novamente em direção a batalha, nunca vire as costas. Há um caminho a ser trilhado, uma perfeição a ser alcançada."












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